Manifestação por direitos humanos
Na manhã desta quarta-feira, 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, moradores da Maré e familiares de Matheus Rodrigues, de 8 anos, morto na semana passada, dia 04, pela polícia militar, na Baixa do Sapateiro, protestaram em frente à Assembléia Legislativa. O ato, organizado por movimentos sociais de direitos humanos, contou com a participação do MST, MTD, Movimento Humanista, ONG’s e Marcha pela Paz e contra a Violência, entre outros. Os militantes exibiam camisas brancas que estampavam no peito a síntese do que os levava ao ato: a morte do menino Matheus, representada através de uma famosa charge do cartunista Carlos Latuff. Cruzes pretas foram colocadas sobre as escadarias da Assembléia Legislativa. Depois do ato em frente à Alerj, os manifestantes saíram em passeata até a Praça Mahatma Gandhi, na Cinelândia, onde acontece a vigília pelos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Mariluce Nascimento, moradora da Maré e amiga da família de Matheus, reivindicou ao microfone do ato: “Não podemos aceitar que a polícia continue matando na favela. Isso não é normal. Na semana passada Matheus morreu porque a polícia o confundiu com traficante. Isso é absurdo, é desumano. Precisamos dar um basta nessa política de extermínio”, disse, emocionada.
Durante a manifestação, ainda em frente à Alerj, o grupo de teatro “Armazém de idéias e Ações Comunitárias” (Aiacom) apresentou uma esquete. Em suas falas e cartazes o Estado era questionado. O grupo cobrava políticas públicas de segurança, saúde, educação, moradia, entre outras.
Dor em família
A mãe de Matheus, Gracilene Rodrigues, participou do ato juntamente com sua sobrinha Chayane. A prima do menino pediu justiça. “Meu primo, uma criança de 8 anos, estava saindo de casa apenas para comprar pão e foi assassinado, confundido com bandidos pela polícia. Eu e minha tia estamos aqui para pedir justiça”.
A dor da mãe do menino era perceptível. Ela não teve condições de dar declarações durante o ato. Sabine Mendes, do Movimento Humanista e Marcha pela Paz e Contra a Violência falou sobre os 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos. “Estamos comemorando o aniversário de uma carta que infelizmente continua sendo apenas uma carta. Quando nos manifestamos em praça pública é porque só nos resta este espaço. Estamos completamente desamparados”, afirmou. De acordo com Sabine, estudos já comprovaram que com apenas 10% do que se gasta com armamentos seria possível acabar com a fome no mundo.
Na manhã desta quarta-feira, 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, moradores da Maré e familiares de Matheus Rodrigues, de 8 anos, morto na semana passada, dia 04, pela polícia militar, na Baixa do Sapateiro, protestaram em frente à Assembléia Legislativa. O ato, organizado por movimentos sociais de direitos humanos, contou com a participação do MST, MTD, Movimento Humanista, ONG’s e Marcha pela Paz e contra a Violência, entre outros. Os militantes exibiam camisas brancas que estampavam no peito a síntese do que os levava ao ato: a morte do menino Matheus, representada através de uma famosa charge do cartunista Carlos Latuff. Cruzes pretas foram colocadas sobre as escadarias da Assembléia Legislativa. Depois do ato em frente à Alerj, os manifestantes saíram em passeata até a Praça Mahatma Gandhi, na Cinelândia, onde acontece a vigília pelos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Mariluce Nascimento, moradora da Maré e amiga da família de Matheus, reivindicou ao microfone do ato: “Não podemos aceitar que a polícia continue matando na favela. Isso não é normal. Na semana passada Matheus morreu porque a polícia o confundiu com traficante. Isso é absurdo, é desumano. Precisamos dar um basta nessa política de extermínio”, disse, emocionada.
Durante a manifestação, ainda em frente à Alerj, o grupo de teatro “Armazém de idéias e Ações Comunitárias” (Aiacom) apresentou uma esquete. Em suas falas e cartazes o Estado era questionado. O grupo cobrava políticas públicas de segurança, saúde, educação, moradia, entre outras.
Dor em família
A mãe de Matheus, Gracilene Rodrigues, participou do ato juntamente com sua sobrinha Chayane. A prima do menino pediu justiça. “Meu primo, uma criança de 8 anos, estava saindo de casa apenas para comprar pão e foi assassinado, confundido com bandidos pela polícia. Eu e minha tia estamos aqui para pedir justiça”.
A dor da mãe do menino era perceptível. Ela não teve condições de dar declarações durante o ato. Sabine Mendes, do Movimento Humanista e Marcha pela Paz e Contra a Violência falou sobre os 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos. “Estamos comemorando o aniversário de uma carta que infelizmente continua sendo apenas uma carta. Quando nos manifestamos em praça pública é porque só nos resta este espaço. Estamos completamente desamparados”, afirmou. De acordo com Sabine, estudos já comprovaram que com apenas 10% do que se gasta com armamentos seria possível acabar com a fome no mundo.
Fotos: Vânia Bento
0 comentários:
Postar um comentário